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POLÍTICA

Prefeito de Manaus, apoiador de Lula, chama opositores de “vagabundos”

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O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), chamou opositores de “vagabundos” em declaração recente, em meio a críticas por gastos com eventos festivos. Durante a entrega da revitalização da Praça dos Remédios, em 25 de outubro de 2025, o prefeito se referiu a membros da oposição, especificamente a vereadores e deputados estaduais, com a expressão pejorativa.
A fala gerou repercussão imediata e foi rebatida pelo vereador Coronel Rosses (União Brasil), que respondeu: “Vagabundo é quem gasta o dinheiro do povo com festança”.

A declaração de David Almeida ocorreu durante um evento para a entrega da reforma de uma praça, e em meio a um debate sobre a destinação de recursos públicos. A oposição tem questionado a gestão municipal por priorizar festas e eventos, enquanto outras áreas, como saúde e infraestrutura, enfrentariam problemas.

Apesar da postura de confronto com opositores, o prefeito David Almeida tem mantido uma relação de proximidade com o governo federal. Em setembro de 2025, ele esteve ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma agenda oficial em Manaus. Em novembro de 2024, a Prefeitura de Manaus anunciou que o governo federal repassaria R$ 495 milhões para obras de mobilidade urbana na cidade, após uma reunião entre Almeida e o presidente Lula.
Essa proximidade com o governo federal, somada às polêmicas locais, marca a gestão de David Almeida, que foi reeleito em 2024 contra um candidato bolsonarista.

POLÍTICA

Nas eleições da Argentina, pesquisas favorecem esquerda e erram por mais de 10 pontos

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As eleições de meio-mandato na Argentina não apenas consolidaram a vitória histórica da direita liderada por Javier Milei, como também expuseram, mais uma vez, a falta de precisão das pesquisas eleitorais.

Todos os principais institutos do país apontavam um cenário equilibrado entre o governo e a oposição peronista, prevendo diferenças mínimas nas intenções de voto. O resultado real, porém, mostrou uma distância superior a dez pontos percentuais a favor do partido La Libertad Avanza, evidenciando um erro estatístico expressivo e enviesado.

O módulo de distorção não é novo. Ao longo dos últimos anos, institutos de pesquisa em diferentes países têm superestimado o desempenho de candidatos de esquerda, apresentando pêndulos que, quase sempre, inclinam para o mesmo lado. A aferição se repete em boa parte da América do Sul e também em democracias consolidadas da Europa e dos Estados Unidos.

Na Argentina, as sondagens publicadas na véspera da eleição indicavam que a coalizão Unión por la Patria, ligada ao peronismo, poderia alcançar até 36% dos votos, enquanto o partido de Milei aparecia com leve vantagem, mas dentro da margem de erro. Nas urnas, a realidade foi completamente oposta. A Liberdade Avança ultrapassou 40%, e o peronismo ficou na casa dos 24%, uma diferença que desmontou as previsões e derrubou a cobertura jornalística baseada nesses números.

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POLÍTICA

Lula diz que empresários reclamam demais e deveriam buscar oportunidades fora do país

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Durante evento empresarial realizado na Malásia neste domingo (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma crítica incisiva ao setor produtivo brasileiro ao classificar os empresários em dois grupos: “os que viajam e buscam oportunidades” e “os que ficam no Brasil reclamando da taxa de juros e da tributação”.

Aos que segundo ele “só se queixam”, Lula afirmou que deveriam “viajar” e “garimpar oportunidades” fora do país, se quiserem prosperar. “Tem dois tipos de empresários no Brasil. Aqueles que gostam de viajar, que gostam de garimpar oportunidades, de vender e comprar. E tem aqueles que ficam no Brasil só se queixando da taxa de juros e da tributação. Eu acho que vão vencer aqueles que garimpam e viajam em busca de oportunidades”, declarou.

No mesmo discurso, o presidente também fez elogios à relação com a Malásia, pedindo participação do país em projetos de semicondutores no Brasil e destacando o setor de transição energética como “momento auspicioso” para o país.

A fala representa mais um episódio de tensão entre o governo federal e empresas, ressaltando a insatisfação oficial com críticas do setor produtivo à gestão econômica

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POLÍTICA

“Se querem usar Burka em Portugal, temos um bom remédio, o aeroporto de Portela”, diz líder português do partido Chega, André Ventura

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O líder do partido Chega, André Ventura, voltou a gerar polémica com uma declaração sobre o uso do véu islâmico integral em Portugal. Em entrevista recente, Ventura afirmou que “se querem usar burka em Portugal, temos um bom remédio: o aeroporto de Portela”, insinuando que o traje não seria bem-vindo na sociedade portuguesa.

A afirmação surge num contexto em que o partido tem vindo a adotar posições firmes sobre imigração, identidade nacional e secularismo. A sugestão de Ventura foi recebida com críticas de várias associações de defesa dos direitos humanos e de representantes de comunidades muçulmanas, que consideram a declaração discriminatória e contrária à liberdade religiosa.

Em resposta, Ventura reiterou a necessidade de proteger “os valores e hábitos portugueses”, defendendo que certos símbolos religiosos ou culturais não devem ser impostos em espaços públicos. Especialistas em sociologia e política alertam que este tipo de discurso tende a polarizar o debate sobre integração e multiculturalismo em Portugal.

Até ao momento, o Governo não comentou oficialmente as declarações, mas analistas políticos preveem que poderão voltar a alimentar a polémica sobre direitos religiosos e liberdade individual no país.

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