POLÍTICA
Helicópteros de elite dos EUA, que eliminaram Bin Laden, voam perto do espaço aéreo venezuelano

Em mais um capítulo da tensão entre o governo de Donald Trump e a ditadura da Nicolás Maduro, imagens de helicópteros associados a forças especiais dos Estados Unidos treinando a poucos quilômetros da costa da Venezuela alimentam especulações acerca de novas ações militares americanas na região.
Quatro fotos emergiram de redes sociais e foram escrutinadas nesta quarta-feira (8) por canais de inteligência de fonte aberta como o OSINTdefender no X, que ratificaram sua veracidade e georreferenciaram a localização.
Quatro MH-60 Seahawk e quatro MH-6M Little Bird foram vistos voando rente ao oceano na região dos campos de petróleo de Trinidad e Tobago, a cerca de 15 km da península venezuelana de Paria. Até Caracas, contudo, são mais de 650 km.
Nem Washington nem Caracas comentaram o caso ainda. Os treinamentos nesta região não são inéditos. Em junho foi realizado um exercício chamado TW25, unindo forças especiais americanas e mexicanas, simulando a proteção das plataformas de petróleo da ilha caribenha, mas nenhuma foto semelhante às atuais foi divulgada.
O contexto também é outro. De lá para cá, Trump declarou guerra aos cartéis de drogas que levam principalmente fentanil para os EUA e centrou suas acusações contra a Venezuela. Como editou decreto equivalendo as organizações a grupos terroristas, o presidente crê poder agir livremente, violando soberanias.
Isso se sobrepõe à rivalidade com Maduro, que data de seu primeiro mandato na Casa Branca (2017-2021). Agora, o republicano promete usar todos os recursos para lidar com a questão, e o ditador venezuelano é considerado um narcotraficante por seu governo.
Maduro nega e vê um plano americano para derrubá-lo e tomar as reservas petrolíferas de seu país, as maiores do mundo.
Trump mobilizou uma das maiores forças já vistas na área do Caribe, em termos de capacidade e poder de fogo, para pressionar a Venezuela. Oficialmente, navios de guerra, submarino e caças de quinta geração F-35 estão atrás de traficantes, mas o temor regional é o de um conflito aberto.
Isso parece complexo, apesar de as defesas venezuelanas serem limitadas. Um bombardeio para matar ou uma operação especial para capturar Maduro parecem mais factíveis caso Trump queira chegar a este ponto. Aí entram os helicópteros.
Os modelos fotografados, cuja primeira postagem no Facebook data do domingo (5), são usualmente associados ao 160º Regimento de Aviação de Operações Especiais, unidade do Exército que dá apoio a missões de fuzileiros navais e outros pelo mundo.
A força ganhou fama mundial em 2011, ao transportar com helicópteros o comando da Marinha americana que matou no Paquistão Osama bin Laden, líder da rede terrorista Al Qaeda e perpetrador dos ataques do 11 de Setembro de 2001.
No Caribe, tal força opera, segundo analistas militares, centrada num navio cargueiro adaptado como base para helicópteros e soldados disfarçados, o M/V Ocean Trader, que está na costa de Trinidad e Tobago, segundo sites de monitoramento marítimo.
Ao treinar em formação de combate em plena luz do dia, considerando como autênticas as imagens, os EUA parecem querer deixar a ameaça a Maduro no ar. O ditador agradece, se for isso, pois tem mobilizado forças de segurança, militares e a população em torno da suposta defesa da pátria, buscando galvanizar apoio a seu regime.
Até aqui, tudo parece um jogo de provocações. Os venezuelanos sobrevoaram um dos destróieres americanos na região no mês passado, e há uma semana cinco F-35 americanos foram vistos perto do espaço aéreo do país sul-americano.
Trump tem anunciado quase semanalmente ataques a barcos que seriam de traficantes venezuelanos rumo ao Caribe. Ele já mencionou seis ações, mas o Pentágono de fato confirmou quatro, a mais recente na sexta (3), quando quatro pessoas foram mortas.
POLÍTICA
Eduardo Bolsonaro suspeita de possível espionagem em sua casa no Texas
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) informou, na noite de sexta-feira (17), ter acionado a polícia norte-americana após um episódio que classificou como “vigilância suspeita” em frente à casa onde mora com a família, no estado do Texas, Estados Unidos.
De acordo com o parlamentar, o fato ocorreu enquanto ele estava fora. Sua esposa, Heloísa Bolsonaro, percebeu que um veículo de cor escura e com vidros escurecidos permaneceu parado por um longo período diante do imóvel. Dentro do carro, estariam dois homens usando óculos escuros, que teriam observado a residência de forma insistente.
Segundo relato publicado nas redes sociais do deputado, os ocupantes pareciam fotografar ou filmar a casa, alternando o olhar entre o celular e a fachada. A sogra de Eduardo, que também estava no local, confirmou ter notado o comportamento inusitado.
O parlamentar acrescentou que, quando decidiram ir embora, os homens evitaram trafegar novamente em frente ao endereço. Em vez disso, realizaram uma manobra de retorno e seguiram por uma via lateral, atitude que, segundo ele, pode ter sido motivada pela presença de câmeras externas instaladas no perímetro.
Eduardo Bolsonaro comunicou o episódio às autoridades locais e aguarda esclarecimentos. Ele destacou que, se ficar comprovada a participação de agentes ligados a qualquer governo estrangeiro, a conduta pode configurar crime federal nos Estados Unidos, onde legislações sobre espionagem são rigorosas.
Ao final do pronunciamento, o deputado recordou que a legislação texana garante o porte de armas para autodefesa. “No Texas, a população tem direito e meios para se proteger caso algo avance para uma ameaça mais grave”, escreveu.
Até o momento, não há informação oficial sobre a identidade dos ocupantes do veículo nem sobre a motivação da presença prolongada em frente ao imóvel da família Bolsonaro.
POLÍTICA
“Regime de Maduro se sustenta no Narcotráfico”, diz María Corina Machado
A líder opositora venezuelana María Corina Machado afirmou que o governo de Nicolás Maduro “se sustenta no narcotráfico e em outras atividades ilegais”, durante entrevista concedida ao canal colombiano NTN24 na última quarta-feira (16). Segundo ela, o regime de Caracas “depende dos fluxos ilícitos provenientes do tráfico de drogas, do ouro de sangue, do contrabando de minerais, de seres humanos e de armas”.
Machado, que recentemente recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2025, defendeu que a comunidade internacional divulgue “os dados e provas” sobre o que chama de “negócios criminosos do regime venezuelano”. A opositora também reforçou o apelo por maior pressão internacional sobre Caracas.
“Esses fluxos ilegais devem ser cortados. Essa é a prioridade”, afirmou a líder, acrescentando que a sobrevivência do governo Maduro depende dessas redes ilícitas.
As declarações ocorrem em meio a um aumento da pressão diplomática e militar sobre o governo venezuelano. Nos últimos dias, os Estados Unidos anunciaram novas operações navais no Caribe, oficialmente voltadas ao combate ao narcotráfico. A medida foi interpretada por analistas como parte de uma estratégia de Washington para isolar ainda mais o regime chavista.
O governo de Nicolás Maduro não respondeu oficialmente às declarações de María Corina até o fechamento desta reportagem. Em ocasiões anteriores, o presidente venezuelano negou qualquer envolvimento do Estado com o tráfico de drogas e classificou as acusações como parte de uma “campanha internacional de difamação”.
Desde 2020, autoridades norte-americanas vêm acusando altos funcionários do governo venezuelano de participação no chamado “Cartel de los Soles”, uma suposta rede de militares e políticos ligados ao tráfico de cocaína. Caracas nega as acusações e afirma que se trata de uma tentativa de justificar sanções econômicas e desestabilizar o país.
Com a repercussão das novas declarações, observadores internacionais avaliam que a tensão política na Venezuela deve aumentar nos próximos dias. Analistas destacam que, após o Nobel da Paz, Machado consolidou sua posição como principal figura da oposição e tenta ampliar o apoio externo à sua causa.
POLÍTICA
Deolane Bezerra diz ter se arrependido de ter votado em Lula
Deolane Bezerra surpreendeu os seguidores na noite desta sexta-feira (17/10) após usar os stories do Instagram para admitir que se arrependeu de ter votado e feito campanha para Lula durante as eleições para presidente em 2022.
“Assisti um vídeo e chorei, chorei com a alma, lembrei de tudo que passei, sistema de merd@! Cadê a ‘Operação INSS’, cadê o dinheiro dos nossos velhinhos? Cadê os ricos sendo presos e humilhados? Ah, esqueci, ‘eles são blindados né?’”, disparou a influenciadora, que também já foi presa acusada de lavagem de dinheiro e promoção de jogos ilegais.
“Ano que vem é eleição e espero que vocês vejam bem em quem vão votar, confesso que arrependida estou da bandeira que levantei, não tenho vergonha de falar, mas creio que será tempo de mudanças!!!”, completou a influenciadora.
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