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POLÍTICA

EUA revogam vistos de brasileiros que celebraram atentado contra Charlie Kirk

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O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (14/10) a revogação dos vistos de seis estrangeiros que celebraram nas redes sociais a morte do ativista conservador Charlie Kirk. Entre os punidos há cidadãos da Argentina, África do Sul, México, Brasil, Alemanha e Paraguai, segundo comunicado divulgado pelo Departamento de Estado.

Assassinato de Kirk
O ativista aliado de Trump Charlie Kirk morreu após ser baleado em 10 de setembro durante um evento na Universidade Utah Valley, em Utah.
Kirk participava de uma turnê com pelo menos 14 eventos programados em campi universitários pelo país neste outono. Testemunhas relataram que um indivíduo atirou de um prédio a cerca de 180 metros de distância.
Kirk tinha 31 anos, era uma das vozes mais influentes do conservadorismo americano e foi responsável pela fundação da Turning Point USA em 2012. A organização mobiliza estudantes, promove líderes estudantis e leva palestrantes conservadores em universidades do país.
Tyler Robinson, principal suspeito do assassinato do influenciador pró-Trump Charlie Kirk, foi formalmente acusado pelos crimes de homicídio agravado, disparos com arma de fogo e obstrução da justiça. Se condenado, ele pode enfrentar a pena de morte.

A decisão da revogação dos vistos foi publicada no perfil oficial do Departamento de Estado no X (antigo Twitter). “Os Estados Unidos não têm obrigação de receber estrangeiros que desejam a morte de americanos”, afirma o órgão.

O Departamento de Estado destacou ainda que “continua a identificar portadores de visto que celebraram o hediondo assassinato de Charlie Kirk” e que os exemplos citados “não são mais bem-vindos” no país.

Brasileiro citado em publicação
Embora as identidades dos seis estrangeiros não tenham sido divulgadas, o comunicado mencionou explicitamente o caso de um brasileiro. Segundo o governo americano, ele escreveu em uma rede social que “Charlie Kirk foi o motivo de um comício nazista onde marcharam em sua homenagem” e acrescentou que o ativista “morreu tarde demais”. A publicação foi usada como justificativa para a revogação do visto.

O Departamento de Estado concluiu a publicação com a mensagem “visto revogado” e destacou que a decisão está alinhada à política de imigração do governo Trump.

Em nota, o órgão afirmou que o presidente e o secretário de Estado, Marco Rubio, “defenderão as fronteiras, a cultura e os cidadãos americanos aplicando as leis de imigração do país”. Ainda segundo o post, estrangeiros que usufruem da “hospitalidade americana” mas comemoram a morte de cidadãos dos Estados Unidos “serão removidos”.

O governo não detalhou se os vistos revogados eram de turismo, estudo ou trabalho, tampouco informou se os estrangeiros ainda estavam em território norte-americano no momento da decisão.

POLÍTICA

“Julgamento da suposta trama golpista foi uma das maiores farsas que já vi na história do Brasil”, diz Senador General Mourão

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Em entrevista e postagens nas redes sociais, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou o julgamento da suposta “trama golpista” que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados como “uma farsa jurídica” e uma “vingança política”. Segundo Mourão, “uma parcela da justiça brasileira se tornou instrumento e arma da vingança política”, transformando, na sua visão, divergências ideológicas e disputas políticas em “condutas criminosas”. 

Para ele, o processo estaria “viciado”, com falhas graves em sua neutralidade, e a condenação – já mantida por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – representa um precedente perigoso para a liberdade de expressão e para o funcionamento da democracia. 

Além disso, o senador defendeu a aprovação de um projeto de lei de anistia para os envolvidos, afirmando que essa seria “a única saída” diante do veredito. “A anistia é fundamental”, declarou. 

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POLÍTICA

“General Estevam Theofilo foi o único absolvido com base na delação de Mauro Cid, todos os outros foram presos com base na mesma delação, você sabe o por quê?”, questiona Luca Antonieto

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A pergunta levantada por Luca Antonieto — sobre por que o general Estevam Theophilo foi o único absolvido enquanto outros foram condenados com base na delação de Mauro Cid — reflete um dos principais pontos de discussão do julgamento no STF.

O general foi absolvido de forma unânime pela Primeira Turma porque, segundo o relator Alexandre de Moraes, não havia provas suficientes além da delação para sustentarem a condenação. O Supremo concluiu que o material apresentado pela PGR e pela Polícia Federal era frágil e não demonstrava que Theophilo tivesse tomado qualquer ato concreto para apoiar uma ruptura institucional, apesar de ocupar o comando do COTER, unidade estratégica do Exército.

Nos demais casos, o Tribunal considerou a existência de evidências adicionais — como mensagens, documentos, registros de articulação logística ou participação direta nos planos — que, somadas ao depoimento de Mauro Cid, formaram um conjunto probatório mais consistente.

A absolvição isolada de Theophilo gerou debates sobre possível disparidade de critérios, enquanto sua defesa classificou o resultado como um reconhecimento da falta de provas e do respeito ao devido processo legal.

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POLÍTICA

Trump declara espaço aéreo da Venezuela “Fechado”

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (29) que o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela deve ser considerado fechado, em meio a um confronto crescente com o presidente esquerdista Nicolás Maduro.

“A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas, por favor, considerem O ESPAÇO AÉREO ACIMA E AO REDOR DA VENEZUELA COMO FECHADO EM SUA TOTALIDADE”, escreveu Trump em sua rede Truth Social.

Desde o início de setembro, o governo Trump aumentou a pressão sobre a Venezuela com o envio de uma frota militar ao Mar do Caribe como parte, segundo Washington, de sua luta contra o narcotráfico, incluindo o maior porta-aviões do mundo.

O governo Trump afirma que seu objetivo é interromper o tráfico de drogas procedente do país sul-americano, mas Caracas afirma que Washington busca uma mudança de regime.

Desde o início da mobilização da frota militar, as forças americanas mataram pelo menos 83 pessoas em mais de 20 ataques contra supostas ‘narcolanchas’, no Caribe e no leste do Pacífico.

Washington não apresentou nenhuma evidência de que as embarcações atingidas eram utilizadas para transportar drogas ou representavam uma ameaça aos Estados Unidos.

O jornal New York Times informou na sexta-feira (28) que Trump e Maduro tiveram uma conversa telefônica na semana passada, durante a qual abordaram uma possível reunião nos Estados Unidos.

A notícia sobre a ligação entre Trump e Maduro foi divulgada um dia após o presidente americano ter afirmado que os esforços para deter o tráfico de drogas venezuelano por terra eram iminentes, o que aumentou ainda mais as tensões com Caracas.

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