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POLÍTICA

PF entra na sala de irmão de Lula em sindicato, mas não vistoria mesa, diz Folha de SP

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A Polícia Federal realizou nesta quinta (9) uma operação de busca e apreensão no Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), em São Paulo, dentro das investigações sobre fraudes em descontos de benefícios do INSS. Durante a ação, os agentes entraram na sala de José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Lula e vice-presidente do sindicato, mas não vistoriaram seus pertences.

De acordo com as informações apuradas pela coluna, os policiais perguntaram qual era a mesa da secretária-geral, Andreia Gato, e realizaram a busca apenas na área usada por ela. Frei Chico divide o espaço com a colega, mas não é alvo formal da investigação.

A PF também apreendeu o computador do presidente do sindicato, Milton Cavalo, além de equipamentos e documentos da cooperativa de crédito vinculada à entidade. Em declaração ao UOL, Frei Chico afirmou que soube da operação pela imprensa.

“Sem comentários, se a polícia quiser vir aqui investigar, pode vir. Não tenho nada o que comentar”, disse, classificando as buscas como “absurdas”. O porta-voz do Sindnapi, Marco Piva, afirmou que a entidade “está muito tranquila em relação a esse processo”.

A ação faz parte da operação Sem Desconto, que apura um esquema de inserção de dados falsos em sistemas do INSS para realizar descontos indevidos em aposentadorias. Foram cumpridos 66 mandados de busca e apreensão autorizados pelo ministro do STF André Mendonça em oito estados: São Paulo, Sergipe, Amazonas, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Pernambuco, Bahia e Distrito Federal.

De acordo com a PF, o objetivo é aprofundar as investigações sobre crimes de organização criminosa, fraude em sistemas públicos e ocultação de patrimônio. O Sindnapi é uma das entidades investigadas, mas não está entre as 12 consideradas pela AGU (Advocacia-Geral da União) como o núcleo central do esquema.

Essas associações são acusadas de terem sido criadas com o “único propósito de praticar fraudes” e de pagar propinas a servidores públicos. Em ação judicial, a AGU pede o bloqueio de R$ 2,5 bilhões de entidades suspeitas. O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou ainda um aumento expressivo no número de associados do Sindnapi, que passou de 237 mil em 2021 para 366 mil em 2023.

Antes de ocupar a vice-presidência do Sindnapi, Frei Chico atuava como diretor, acompanhando processos de anistia de trabalhadores perseguidos durante a ditadura militar. Apesar da operação, ele não foi mencionado como suspeito no inquérito, e sua mesa foi poupada da vistoria por não haver mandado específico contra ele.

POLÍTICA

“Julgamento da suposta trama golpista foi uma das maiores farsas que já vi na história do Brasil”, diz Senador General Mourão

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Em entrevista e postagens nas redes sociais, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou o julgamento da suposta “trama golpista” que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados como “uma farsa jurídica” e uma “vingança política”. Segundo Mourão, “uma parcela da justiça brasileira se tornou instrumento e arma da vingança política”, transformando, na sua visão, divergências ideológicas e disputas políticas em “condutas criminosas”. 

Para ele, o processo estaria “viciado”, com falhas graves em sua neutralidade, e a condenação – já mantida por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – representa um precedente perigoso para a liberdade de expressão e para o funcionamento da democracia. 

Além disso, o senador defendeu a aprovação de um projeto de lei de anistia para os envolvidos, afirmando que essa seria “a única saída” diante do veredito. “A anistia é fundamental”, declarou. 

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“General Estevam Theofilo foi o único absolvido com base na delação de Mauro Cid, todos os outros foram presos com base na mesma delação, você sabe o por quê?”, questiona Luca Antonieto

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A pergunta levantada por Luca Antonieto — sobre por que o general Estevam Theophilo foi o único absolvido enquanto outros foram condenados com base na delação de Mauro Cid — reflete um dos principais pontos de discussão do julgamento no STF.

O general foi absolvido de forma unânime pela Primeira Turma porque, segundo o relator Alexandre de Moraes, não havia provas suficientes além da delação para sustentarem a condenação. O Supremo concluiu que o material apresentado pela PGR e pela Polícia Federal era frágil e não demonstrava que Theophilo tivesse tomado qualquer ato concreto para apoiar uma ruptura institucional, apesar de ocupar o comando do COTER, unidade estratégica do Exército.

Nos demais casos, o Tribunal considerou a existência de evidências adicionais — como mensagens, documentos, registros de articulação logística ou participação direta nos planos — que, somadas ao depoimento de Mauro Cid, formaram um conjunto probatório mais consistente.

A absolvição isolada de Theophilo gerou debates sobre possível disparidade de critérios, enquanto sua defesa classificou o resultado como um reconhecimento da falta de provas e do respeito ao devido processo legal.

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Trump declara espaço aéreo da Venezuela “Fechado”

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (29) que o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela deve ser considerado fechado, em meio a um confronto crescente com o presidente esquerdista Nicolás Maduro.

“A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas, por favor, considerem O ESPAÇO AÉREO ACIMA E AO REDOR DA VENEZUELA COMO FECHADO EM SUA TOTALIDADE”, escreveu Trump em sua rede Truth Social.

Desde o início de setembro, o governo Trump aumentou a pressão sobre a Venezuela com o envio de uma frota militar ao Mar do Caribe como parte, segundo Washington, de sua luta contra o narcotráfico, incluindo o maior porta-aviões do mundo.

O governo Trump afirma que seu objetivo é interromper o tráfico de drogas procedente do país sul-americano, mas Caracas afirma que Washington busca uma mudança de regime.

Desde o início da mobilização da frota militar, as forças americanas mataram pelo menos 83 pessoas em mais de 20 ataques contra supostas ‘narcolanchas’, no Caribe e no leste do Pacífico.

Washington não apresentou nenhuma evidência de que as embarcações atingidas eram utilizadas para transportar drogas ou representavam uma ameaça aos Estados Unidos.

O jornal New York Times informou na sexta-feira (28) que Trump e Maduro tiveram uma conversa telefônica na semana passada, durante a qual abordaram uma possível reunião nos Estados Unidos.

A notícia sobre a ligação entre Trump e Maduro foi divulgada um dia após o presidente americano ter afirmado que os esforços para deter o tráfico de drogas venezuelano por terra eram iminentes, o que aumentou ainda mais as tensões com Caracas.

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