POLÍTICA
FBI demite agentes que se ajoelharam durante protesto do Black Lives Matter
O FBI demitiu agentes que foram fotografados ajoelhando-se durante um protesto por justiça racial em Washington, nos Estados Unidos, após a morte de George Floyd em 2020, causada por policiais de Minneapolis.
As demissões são parte de uma série de dispensas promovidas pelo diretor da agência, Kash Patel, aliado do presidente Donald Trump.
As fotos mostravam um grupo de agentes ajoelhados durante uma das manifestações após o assassinato de Floyd, em maio de 2020. A morte dele provocou indignação generalizada e levou, naquele ano, a protestos por todo o país questionando a atuação policial e o racismo.
Segundo fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters, o número de demissões ficou entre 15 e 22. O número oficial, no entanto, ainda não foi confirmado.
O ato de ajoelhar, segundo fontes, não foi em demonstração de apoio ao movimento Black Lives Matter, como sugeriram críticos. Na verdade, seria uma tática para amenizar as tensões entre manifestantes e autoridades policiais naquele período de manifestações.
Em outros momentos, as medidas de controle foram mais agressivas. Policiais chegaram a lançar gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar manifestantes perto da Casa Branca.
A Associação dos Agentes do FBI confirmou, em um comunicado, que mais de uma dúzia de agentes foi demitida — incluindo veteranos militares — e classificou a decisão como ilegal.
A entidade pediu ainda que o Congresso investigasse o caso e disse que as demissões são mais um sinal do desrespeito de Patel pelos direitos legais dos funcionários do órgão.
“Como o diretor Patel afirmou repetidamente, ninguém está acima da lei”, disse a associação. “Mas, em vez de oferecer a esses agentes um tratamento justo e o devido processo legal, Patel optou por novamente violar a lei ao ignorar seus direitos constitucionais e legais, em vez de seguir o processo exigido.”
Cinco agentes e executivos de alto escalão foram demitidos do FBI no mês passado, em meio a uma onda de afastamentos que, segundo autoridades atuais e ex-funcionários, tem contribuído para a queda do moral interno.
Um deles, Steve Jensen, ajudou a supervisionar as investigações sobre o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos Estados Unidos. Outro, Brian Driscoll, atuou como diretor interino do FBI nos primeiros dias do governo Trump e resistiu às exigências do Departamento de Justiça para fornecer os nomes dos agentes que investigaram o 6 de janeiro.
Um terceiro, Chris Meyer, foi incorretamente apontado nas redes sociais como participante da investigação sobre a retenção de documentos sigilosos por Trump em sua propriedade de Mar-a-Lago, em Palm Beach, Flórida. Um quarto, Walter Giardina, participou de investigações de alto perfil, como a que envolveu o ex-assessor de Trump Peter Navarro.
Uma ação judicial movida por Jensen, Driscoll e outro supervisor do FBI demitido, Spencer Evans, alega que Patel reconheceu que era “provavelmente ilegal” demitir agentes com base nos casos em que trabalharam, mas disse estar impotente para impedir a decisão porque a Casa Branca e o Departamento de Justiça estavam determinados a remover todos os agentes que investigaram Trump.
Patel negou em uma audiência no Congresso na semana passada que tenha recebido ordens da Casa Branca sobre quem deveria ser demitido e disse que qualquer pessoa dispensada não havia atendido aos padrões do FBI.
POLÍTICA
“Julgamento da suposta trama golpista foi uma das maiores farsas que já vi na história do Brasil”, diz Senador General Mourão
Em entrevista e postagens nas redes sociais, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou o julgamento da suposta “trama golpista” que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados como “uma farsa jurídica” e uma “vingança política”. Segundo Mourão, “uma parcela da justiça brasileira se tornou instrumento e arma da vingança política”, transformando, na sua visão, divergências ideológicas e disputas políticas em “condutas criminosas”. 
Para ele, o processo estaria “viciado”, com falhas graves em sua neutralidade, e a condenação – já mantida por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – representa um precedente perigoso para a liberdade de expressão e para o funcionamento da democracia. 
Além disso, o senador defendeu a aprovação de um projeto de lei de anistia para os envolvidos, afirmando que essa seria “a única saída” diante do veredito. “A anistia é fundamental”, declarou. 
POLÍTICA
“General Estevam Theofilo foi o único absolvido com base na delação de Mauro Cid, todos os outros foram presos com base na mesma delação, você sabe o por quê?”, questiona Luca Antonieto
A pergunta levantada por Luca Antonieto — sobre por que o general Estevam Theophilo foi o único absolvido enquanto outros foram condenados com base na delação de Mauro Cid — reflete um dos principais pontos de discussão do julgamento no STF.
O general foi absolvido de forma unânime pela Primeira Turma porque, segundo o relator Alexandre de Moraes, não havia provas suficientes além da delação para sustentarem a condenação. O Supremo concluiu que o material apresentado pela PGR e pela Polícia Federal era frágil e não demonstrava que Theophilo tivesse tomado qualquer ato concreto para apoiar uma ruptura institucional, apesar de ocupar o comando do COTER, unidade estratégica do Exército.
Nos demais casos, o Tribunal considerou a existência de evidências adicionais — como mensagens, documentos, registros de articulação logística ou participação direta nos planos — que, somadas ao depoimento de Mauro Cid, formaram um conjunto probatório mais consistente.
A absolvição isolada de Theophilo gerou debates sobre possível disparidade de critérios, enquanto sua defesa classificou o resultado como um reconhecimento da falta de provas e do respeito ao devido processo legal.
POLÍTICA
Trump declara espaço aéreo da Venezuela “Fechado”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (29) que o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela deve ser considerado fechado, em meio a um confronto crescente com o presidente esquerdista Nicolás Maduro.
“A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas, por favor, considerem O ESPAÇO AÉREO ACIMA E AO REDOR DA VENEZUELA COMO FECHADO EM SUA TOTALIDADE”, escreveu Trump em sua rede Truth Social.
Desde o início de setembro, o governo Trump aumentou a pressão sobre a Venezuela com o envio de uma frota militar ao Mar do Caribe como parte, segundo Washington, de sua luta contra o narcotráfico, incluindo o maior porta-aviões do mundo.
O governo Trump afirma que seu objetivo é interromper o tráfico de drogas procedente do país sul-americano, mas Caracas afirma que Washington busca uma mudança de regime.
Desde o início da mobilização da frota militar, as forças americanas mataram pelo menos 83 pessoas em mais de 20 ataques contra supostas ‘narcolanchas’, no Caribe e no leste do Pacífico.
Washington não apresentou nenhuma evidência de que as embarcações atingidas eram utilizadas para transportar drogas ou representavam uma ameaça aos Estados Unidos.
O jornal New York Times informou na sexta-feira (28) que Trump e Maduro tiveram uma conversa telefônica na semana passada, durante a qual abordaram uma possível reunião nos Estados Unidos.
A notícia sobre a ligação entre Trump e Maduro foi divulgada um dia após o presidente americano ter afirmado que os esforços para deter o tráfico de drogas venezuelano por terra eram iminentes, o que aumentou ainda mais as tensões com Caracas.
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