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POLÍTICA

Tarcísio quer usar detentos do sistema prisional para ajudas nos reparos das chuvas

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O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pretende usar detentos do sistema prisional paulista como mão de obra para ajudar no reparo dos danos causados pela tempestade com ventos que atingiu o estado nesta segunda-feira (22).
Tarcísio teve uma reunião com representantes de cerca de 50 prefeituras do estado na tarde desta terça (23), no Palácio dos Bandeirantes, quando apresentou a proposta.

A ideia é que presos sob responsabilidade da SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), que já trabalham em outras atividades, atuem em parcerias com as cidades mediante convênios, usando a mão de obra de detentos do regime semiaberto -que trabalham fora das unidades prisionais durante o dia mas retornam às cadeias durante a noite.

As prefeituras ficarão encarregadas de custos adicionais, como transporte e alimentação para os presos, cuja vigilância seguirá sob responsabilidade do governo estadual.

O governo precisa de autorização do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) para colocar o plano em prática. O presidente do órgão, Fernando Antonio Torres Garcia, esteve no Palácio dos Bandeirantes nesta terça.

O projeto deve ser replicado em outras situações similares nos próximos meses, segundo o comandante da Defesa Civil, coronel Henguel Pereira, e foi baseado em experiências já colocadas em prática por prefeituras.

Alguns municípios como Cajamar, já tem autorização da juíza local para que possa ser feito o emprego desses presos para limpeza de rua. É uma força complementar, uma forma da gente poder restabelecer mais rapidamente a normalidade dentro dos municípios”, disse.

O governo, contudo, não tem uma estimativa de quantos presidiários serão empregados nesta atividade.

“Não tenho número para te passar agora, mas um dos objetivos da nossa reunião foi de a gente entender a demanda de cada município para que a partir daí a gente possa fazer os encaminhamentos necessários”, afirmou o coronel. “E aí alguns municípios já solicitaram também a ajuda de detentos.”

O coordenador da Defesa Civil disse também que a postura do governo paulista “é de cobrança” com relação às concessionárias de energia.

Balanço da Enel, que atente a capital e 23 cidades da região metropolitana, atualizado no fim da tarde desta desta terça-feira aponta para cerca de 30 mil clientes sem energia elétrica em São Paulo e na região metropolitana. Quedas de energia também foram registradas no interior.

Segundo Pereira, concessionárias de energia elétrica “devem ter compromisso com a vida” e que “a gente sabe que muitas vezes o compromisso é com os negócios”.

“O governador vem cobrando que essas concessionárias tenham compromisso com a vida e melhor capacidade de resposta frente a eventos extremos”, afirmou.

POLÍTICA

“Julgamento da suposta trama golpista foi uma das maiores farsas que já vi na história do Brasil”, diz Senador General Mourão

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Em entrevista e postagens nas redes sociais, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou o julgamento da suposta “trama golpista” que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados como “uma farsa jurídica” e uma “vingança política”. Segundo Mourão, “uma parcela da justiça brasileira se tornou instrumento e arma da vingança política”, transformando, na sua visão, divergências ideológicas e disputas políticas em “condutas criminosas”. 

Para ele, o processo estaria “viciado”, com falhas graves em sua neutralidade, e a condenação – já mantida por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – representa um precedente perigoso para a liberdade de expressão e para o funcionamento da democracia. 

Além disso, o senador defendeu a aprovação de um projeto de lei de anistia para os envolvidos, afirmando que essa seria “a única saída” diante do veredito. “A anistia é fundamental”, declarou. 

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POLÍTICA

“General Estevam Theofilo foi o único absolvido com base na delação de Mauro Cid, todos os outros foram presos com base na mesma delação, você sabe o por quê?”, questiona Luca Antonieto

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A pergunta levantada por Luca Antonieto — sobre por que o general Estevam Theophilo foi o único absolvido enquanto outros foram condenados com base na delação de Mauro Cid — reflete um dos principais pontos de discussão do julgamento no STF.

O general foi absolvido de forma unânime pela Primeira Turma porque, segundo o relator Alexandre de Moraes, não havia provas suficientes além da delação para sustentarem a condenação. O Supremo concluiu que o material apresentado pela PGR e pela Polícia Federal era frágil e não demonstrava que Theophilo tivesse tomado qualquer ato concreto para apoiar uma ruptura institucional, apesar de ocupar o comando do COTER, unidade estratégica do Exército.

Nos demais casos, o Tribunal considerou a existência de evidências adicionais — como mensagens, documentos, registros de articulação logística ou participação direta nos planos — que, somadas ao depoimento de Mauro Cid, formaram um conjunto probatório mais consistente.

A absolvição isolada de Theophilo gerou debates sobre possível disparidade de critérios, enquanto sua defesa classificou o resultado como um reconhecimento da falta de provas e do respeito ao devido processo legal.

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POLÍTICA

Trump declara espaço aéreo da Venezuela “Fechado”

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (29) que o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela deve ser considerado fechado, em meio a um confronto crescente com o presidente esquerdista Nicolás Maduro.

“A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas, por favor, considerem O ESPAÇO AÉREO ACIMA E AO REDOR DA VENEZUELA COMO FECHADO EM SUA TOTALIDADE”, escreveu Trump em sua rede Truth Social.

Desde o início de setembro, o governo Trump aumentou a pressão sobre a Venezuela com o envio de uma frota militar ao Mar do Caribe como parte, segundo Washington, de sua luta contra o narcotráfico, incluindo o maior porta-aviões do mundo.

O governo Trump afirma que seu objetivo é interromper o tráfico de drogas procedente do país sul-americano, mas Caracas afirma que Washington busca uma mudança de regime.

Desde o início da mobilização da frota militar, as forças americanas mataram pelo menos 83 pessoas em mais de 20 ataques contra supostas ‘narcolanchas’, no Caribe e no leste do Pacífico.

Washington não apresentou nenhuma evidência de que as embarcações atingidas eram utilizadas para transportar drogas ou representavam uma ameaça aos Estados Unidos.

O jornal New York Times informou na sexta-feira (28) que Trump e Maduro tiveram uma conversa telefônica na semana passada, durante a qual abordaram uma possível reunião nos Estados Unidos.

A notícia sobre a ligação entre Trump e Maduro foi divulgada um dia após o presidente americano ter afirmado que os esforços para deter o tráfico de drogas venezuelano por terra eram iminentes, o que aumentou ainda mais as tensões com Caracas.

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