POLÍTICA
Professor italiano se opõe a boicote acadêmico contra Israel e é espancado durante aula
Um ato de violência extrema silenciou o debate académico na universidade de Pisa, quando o professor o professor Rino Castelli, foi espancado por um grupo de manifestantes pró-palestinianos após um confronto verbal sobre a sua posição contrária ao boicote académico a Israel.
Ao intervir, o professor Castelli, que leciona Língua e Literatura Alemã, expressou a sua forte oposição à medida, argumentando que o boicote é uma forma de censura e é incompatível com os princípios da liberdade de investigação e do diálogo académico. A discussão elevou-se de tom rapidamente, transformando-se numa troca de acusações.
Quando o docente se preparava para sair, foi cercado e agredido fisicamente por vários indivíduos. As imagens de videovigilância, a que a imprensa teve acesso, mostram Castelli a ser empurrado, atingido com pontapés e socos até cair no chão. Os agressores fugiram em seguida, deixando o professor ferido. Castelli foi transportado para o hospital, onde foi tratado de ferimentos e contusões, recebendo alta horas depois.
Em declarações à imprensa a partir de casa, um professor Castelli visivelmente abalado afirmou: “Defendi apenas o direito de ter uma opinião diferente. O que aconteceu é a negação do pensamento, da razão e do diálogo. Eles não querem debater, querem impor e silenciar”.
POLÍTICA
“O STF quer caos no país”, diz Rodrigo Pimentel
O ex-capitão do BOPE e especialista em segurança pública Rodrigo Pimentel fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que decisões da Corte têm enfraquecido a atuação policial e contribuído para o avanço do crime organizado no país.
Em entrevista à revista Crusoé, Pimentel declarou que o STF “atrapalhou o combate ao crime organizado” ao restringir operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro, decisão tomada durante a pandemia de Covid-19. Segundo ele, após a limitação imposta pela Corte, facções criminosas ampliaram seu domínio territorial e o número de barricadas nas favelas aumentou.
O ex-oficial também criticou recentes decisões que proíbem revistas aleatórias da Polícia Rodoviária Federal, afirmando que tais medidas facilitam o transporte de armas e drogas pelas estradas brasileiras.
Embora a frase “o STF quer caos no país” tenha circulado em manchetes e redes sociais, não há registro oficial de que Pimentel tenha usado exatamente essas palavras. A expressão reflete o tom de suas críticas, mas não consta literalmente em suas declarações publicadas.
O STF, por sua vez, sustenta que suas decisões buscam preservar direitos fundamentais e evitar abusos em operações policiais, especialmente em áreas de vulnerabilidade social. Especialistas ouvidos por veículos independentes destacam que a segurança pública deve equilibrar efetividade policial e respeito a garantias constitucionais.
POLÍTICA
Holiday faz críticas ao partido Missão, do MBL
O ex-vereador por São Paulo, Fernando Holiday (PL), criticou duramente o Movimento Brasil Livre (MBL), grupo que ajudou a fundar, afirmando que a sigla perdeu coerência ideológica e passou a agir conforme conveniências políticas. “O MBL virou um grupo interesseiro que vai ao sabor dos ventos”, declarou em entrevista exclusiva à coluna do repórter Domingos Ketelbey, do Mais Goiás. Questionado sobre como vê a criação do Missão, legenda que o MBL tenta criar, Holiday avalia que a agremiação nasce “sem ideologia”.
De acordo com Holiday, o movimento abandonou as bandeiras que o projetaram durante o impeachment de Dilma Rousseff. “Eles deixaram de defender pautas históricas, como as privatizações, e se transformaram em um movimento anti-bolsonarista, pró-Alexandre de Moraes e pró-Gilmar Mendes. Hoje o grupo busca apenas um espaço no sistema”, afirmou.
O ex-vereador disse ainda acreditar que o partido Missão, projeto em construção pelo MBL, representa a “institucionalização desse oportunismo”. “Não há ideologia. É um partido que cresce sem rumo, movido por interesses financeiros e sem ligação com as origens conservadoras do movimento”, avaliou.
Apesar das críticas, Holiday defendeu que a direita ainda pode se reorganizar para 2026, desde que fortaleça suas bases estaduais e concentre esforços no Senado Federal. “A direita precisa ter um enfoque muito grande no Senado, não só por conta das discussões sobre o Supremo, mas também para uma verdadeira reformulação da segurança pública. O jogo de 2026 já começou”, disse.
Sobre a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), Holiday classificou como “falta de respeito” qualquer debate sobre sucessão dentro do campo bolsonarista. “O recurso está com o ministro Luiz Fux, que já se posicionou contra decisões de Alexandre de Moraes. É um caminho possível e a direita deve insistir até o fim”, afirmou.
Ao comentar o cenário goiano, o ex-vereador destacou Gustavo Gayer (PL) como uma das principais lideranças conservadoras do país e avaliou a pré-candidatura presidencial de Ronaldo Caiado (União Brasil) com ceticismo. “Caiado parece fazer um bom governo em Goiás, mas não tem expressão nacional. Não acredito que sua candidatura vá vingar lá na frente”, concluiu.
POLÍTICA
GLO só foi feita no Pará devido ameaças do Comando Vermelho ao evento
A Garantia da Lei e da Ordem (GLO), decretada nesta segunda-feira (3), em Belém, foi impulsionada por ameaças de facções criminosas à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), segundo fontes do governo.
Um ofício com alerta sobre as ameaças a policiais foi enviado pela Polícia Federal (PF) do Pará ao governo federal, antes da megaoperação no Rio de Janeiro na semana passada, que terminou com mais de 120 mortos.
O alerta foi para possíveis ataques por integrantes da facção criminosa Comando Vermelho na capital paraense, que sedia a COP30 até 21 de novembro.
O ministro da Defesa, José Múcio, teria sido informado sobre o documento uma semana antes da operação. Múcio e o governo Lula têm resistência a decretar GLO, mas foram convencidos diante do cenário de necessidade de garantir a segurança no evento internacional.
Em outra frente, nesta segunda-feira (3), cerca de vinte órgãos, entre eles a PF e o Ministério da Justiça, participaram de uma reunião de emergência para discutir a segurança na COP 30. Foram registrados casos de furtos e outros problemas de segurança na área do evento.
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