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POLÍTICA

Derrite recusa ajuda da PF e diz que SP é 100% capaz de resolver o caso de ex-delegado assassinado

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O assassinato do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, abriu uma disputa velada de protagonismo entre forças estaduais e federais. Nesta terça-feira (17), o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), agradeceu, mas recusou a ajuda oferecida pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para investigar o caso.

Segundo Derrite, a Polícia Civil paulista já identificou um dos envolvidos e pedirá a prisão temporária deles. “Todo o aparato do estado é 100% capaz de dar a resposta necessária. Em poucas horas, já qualificamos um dos indivíduos ligados ao crime”, disse o secretário, na saída do velório realizado na Assembleia Legislativa.

O secretário reforçou que a investigação está a cargo do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). “Os policiais estão nas ruas desde ontem, quando soubemos do assassinato, e não vão parar até prender todos os envolvidos”, afirmou

Embora tenha recusado apoio direto da PF, Derrite reconheceu que informações da União podem ser úteis. “Se tiverem dados de balística, DNA ou inteligência, serão bem-vindos. Mas o comando é da Polícia Civil paulista. Confio 100% no trabalho da nossa polícia”, declarou.

Mais cedo, em Brasília, Lewandowski havia dito que o governo federal se colocou à disposição do estado. “O crime organizado ataca a soberania. Temos bancos de dados científicos e periciais que podem auxiliar, se necessário”, destacou.

POLÍTICA

Paulo Bilynskyj enfrenta Lewandowski em debate sobre segurança pública na Câmara dos Deputados

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Na Câmara dos Deputados, o deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) e o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski travaram um embate em audiência sobre a PEC da Segurança Pública (PEC 18/2025).

A proposta, defendida pelo governo, busca criar um sistema nacional inspirado no SUS, para integrar União, estados e municípios no combate ao crime. Lewandowski afirmou que a PEC não fere a Constituição e que “quem é contra está a favor da criminalidade”, declaração que gerou forte reação.

Bilynskyj, presidente da Comissão de Segurança, classificou o texto como “extremamente perigoso”, por entender que ele amplia em excesso o poder da União sobre estados e municípios, ameaçando a autonomia federativa. O deputado exigiu que Lewandowski se retratasse da fala, alegando que o ministro desqualificou críticas técnicas ao projeto.

O debate expôs o conflito entre centralização e autonomia federativa na política de segurança pública, além da crescente tensão política em torno do tema.

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POLÍTICA

Trabalhadores que fizeram posts sobre Charlie Kirk são demitidos ou afastados nos EUA

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A Delta Air Lines, a American Airlines e a United Airlines informaram que suspenderam funcionários por postagens em redes sociais sobre o ataque a tiros que matou o ativista conservador Charlie Kirk na semana passada.

Fomos informados sobre funcionários da Delta cujo conteúdo em redes sociais, relacionado ao recente assassinato do ativista Charlie Kirk, foi muito além de um debate saudável e respeitoso”, disse o CEO da Delta, Ed Bastian, em um memorando interno.

“Essas postagens em redes sociais contrastam fortemente com nossos valores e nossa política de mídia social, e esses funcionários foram suspensos enquanto aguardam uma investigação”, afirmou Bastian no memorando.

As medidas estão entre as mais recentes represálias corporativas contra trabalhadores, após a pressão do governo Trump para demitir aqueles que “foram flagrados comemorando o assassinato”.

“Esse comportamento é repugnante e eles deveriam ser demitidos”, publicou o Secretário de Transportes, Sean Duffy, no sábado (13). “Qualquer empresa responsável pela segurança do público viajante não pode tolerar esse comportamento.”

Em um comunicado, a United Airlines afirmou: “Deixamos claro com nossos clientes e funcionários que há tolerância zero para violência com motivação política ou qualquer tentativa de justificá-la”.

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POLÍTICA

Sanções americanas ameaçam travar operações do Banco do Brasil e prejudicar a economia

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O Banco do Brasil, instituição centenária que administra mais de R$ 2 trilhões em ativos, está no centro de uma crise internacional após os Estados Unidos sinalizarem a possibilidade de aplicar sanções secundárias, com base na Lei Magnitsky.

Essas medidas poderiam atingir qualquer instituição financeira global que mantenha relacionamento com o banco brasileiro, restringindo drasticamente sua capacidade de operar em transações internacionais. O efeito seria a paralisação parcial de atividades essenciais, como pagamentos de salários, repasses sociais, financiamentos agrícolas e liquidações de exportações estratégicas.

Segundo o advogado Davi Aragão, o impacto seria direto na economia nacional:

“Não se trata apenas de um ataque ao Banco do Brasil, mas a toda a infraestrutura financeira que sustenta o cotidiano econômico do país.”

O banco atua em áreas críticas, incluindo:

Crédito rural: fundamental para pequenos produtores e grandes exportadores;

Pagamentos a servidores e benefícios sociais: milhões de brasileiros dependem diariamente dessas transações;

Exportações estratégicas: soja, minério de ferro e petróleo poderiam ter suas liquidações comprometidas.

Especialistas alertam que a safra agrícola de 2026 e a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional podem ser diretamente afetadas, elevando preços internos e prejudicando a balança comercial.

Do ponto de vista diplomático, a situação representa um desafio sem precedentes desde a redemocratização, exigindo respostas emergenciais do governo, como mecanismos alternativos de compensação e parcerias com bancos estrangeiros. No entanto, qualquer ação desse tipo pode gerar atrito adicional com os Estados Unidos e a União Europeia.

O risco imediato não é apenas financeiro, mas social. Com a possível paralisação de transações e bloqueio parcial do acesso a redes bancárias globais, milhões de brasileiros podem sentir os efeitos no bolso e no cotidiano, desde salários atrasados até dificuldades no financiamento agrícola.

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