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POLÍTICA

Sanções americanas ameaçam travar operações do Banco do Brasil e prejudicar a economia

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O Banco do Brasil, instituição centenária que administra mais de R$ 2 trilhões em ativos, está no centro de uma crise internacional após os Estados Unidos sinalizarem a possibilidade de aplicar sanções secundárias, com base na Lei Magnitsky.

Essas medidas poderiam atingir qualquer instituição financeira global que mantenha relacionamento com o banco brasileiro, restringindo drasticamente sua capacidade de operar em transações internacionais. O efeito seria a paralisação parcial de atividades essenciais, como pagamentos de salários, repasses sociais, financiamentos agrícolas e liquidações de exportações estratégicas.

Segundo o advogado Davi Aragão, o impacto seria direto na economia nacional:

“Não se trata apenas de um ataque ao Banco do Brasil, mas a toda a infraestrutura financeira que sustenta o cotidiano econômico do país.”

O banco atua em áreas críticas, incluindo:

Crédito rural: fundamental para pequenos produtores e grandes exportadores;

Pagamentos a servidores e benefícios sociais: milhões de brasileiros dependem diariamente dessas transações;

Exportações estratégicas: soja, minério de ferro e petróleo poderiam ter suas liquidações comprometidas.

Especialistas alertam que a safra agrícola de 2026 e a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional podem ser diretamente afetadas, elevando preços internos e prejudicando a balança comercial.

Do ponto de vista diplomático, a situação representa um desafio sem precedentes desde a redemocratização, exigindo respostas emergenciais do governo, como mecanismos alternativos de compensação e parcerias com bancos estrangeiros. No entanto, qualquer ação desse tipo pode gerar atrito adicional com os Estados Unidos e a União Europeia.

O risco imediato não é apenas financeiro, mas social. Com a possível paralisação de transações e bloqueio parcial do acesso a redes bancárias globais, milhões de brasileiros podem sentir os efeitos no bolso e no cotidiano, desde salários atrasados até dificuldades no financiamento agrícola.

POLÍTICA

Prefeito do PT no Piauí é acusado de agredir adolescentes e invadir chácara armado com pistola

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O prefeito de Alegrete do Piauí, Márcio Alencar (PT), é suspeito de invadir armado uma residência na zona rural do município para ameaçar dois adolescentes no começo da noite deste sábado (1°). Um vídeo gravado pela mãe dos jovens mostra o momento em que o gestor chega ao local em uma caminhonete acompanhado de outros homens e forçam o portão para conseguir entrar na casa após um suposto desentendimento.

O a Grupamento da Polícia Militar (GPM) de Alegrete do Piauí informou que foi acionado por volta das 18h30 para atender a uma ocorrência envolvendo dois homens que teriam se desentendido em um estabelecimento comercial do município. Conforme o boletim policial, populares relataram que o prefeito teria ido até a residência para tirar satisfações em relação uma discussão ocorrida mais cedo em outro local.

A reportagem apurou que a discussão teria começado horas antes, em um bar próximo a casa localizada no povoado Maravilha. Após a briga, os adolescentes foram embora para a casa da mãe e perseguidos pelo prefeito, que confirmou a coluna a ocorrência mas negou ter invadido o local e feito ameaças aos jovens.

“Quando eu vinha na caminhonete, o portão estava entrando aberto. Eu fui porque queria saber porque esse rapaz disse que ia me matar. Só que quando eu entrei na casa, a mulher já estava com o celular, me filmando. Tudo arquitetado, armado. Deixaram o portão no jeito pra eu entrar, que sabem do meu temperamento, do meu jeito. Quando eu parei com a caminhonete e entrei no portão, já estavam me filmando”, disse.

Mesmo com o vídeo mostrando o portão sendo forçado, Márcio Alencar disse que só foi até o local porque havia sido ameaçado e queria explicações. Segundo o prefeito, a situação se trata de um “factóide” planejado por adversários políticos.

“Você vê que na hora que eu entro a mulher já está me filmando. Tudo armação de adversário político meu, que mandou me filmar. Ele sabia que eu ia lá. Eles estavam querendo brigar e eu fui dizer a eles que não brigassem, que eles estavam num ambiente familiar. Aí esse rapaz que eu fui atrás olhou pra mim e disse que devia era me matar, isso aí foi uma ameaçada de morte”, concluiu o gestor.

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POLÍTICA

Contraste fiscal: Bolsonaro deixou R$ 54 bilhões em caixa e gestão de Lula já acumula R$ 354 bilhões de rombo

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O contraste entre o resultado fiscal do último ano do governo Jair Bolsonaro (PL) e o desempenho das contas públicas na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem alimentado o debate sobre a condução da política fiscal brasileira.

De acordo com dados do Tesouro Nacional, o governo federal encerrou 2022 — último ano de Bolsonaro — com superávit primário de R$ 54,1 bilhões, o primeiro saldo positivo em quase uma década. O resultado foi impulsionado por um aumento na arrecadação e pelo adiamento de despesas, em meio à recuperação da economia pós-pandemia e à alta dos preços das commodities.

Já sob o governo Lula, as contas públicas voltaram ao terreno negativo. Segundo estimativas da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, as medidas de ampliação de gastos e de recomposição de programas sociais — somadas às desonerações herdadas de 2022 — devem resultar em déficit primário superior a R$ 300 bilhões em 2024, valor que alguns analistas aproximam de R$ 354 bilhões.

O número, no entanto, não representa necessariamente um “rombo” acumulado, mas sim o desequilíbrio entre receitas e despesas primárias — isto é, antes do pagamento de juros da dívida pública. Economistas lembram que parte desse déficit decorre de escolhas políticas, como a expansão de investimentos e programas sociais, além do novo arcabouço fiscal, que substituiu o teto de gastos.

Enquanto aliados de Bolsonaro apontam o superávit de 2022 como sinal de “responsabilidade fiscal”, integrantes do governo Lula defendem que a atual política busca recompor serviços públicos e retomar investimentos, ainda que isso pressione o resultado das contas públicas no curto prazo.

O cenário fiscal brasileiro continua desafiador. A dívida pública bruta está próxima de 77% do PIB, e o governo federal tenta equilibrar aumento de arrecadação com metas de gasto mais rígidas. A expectativa é que o resultado primário volte ao equilíbrio apenas em 2026, segundo projeções oficiais.

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POLÍTICA

Maioria da população do Rio apoia enquadrar facções criminosas a grupos terroristas; Lula é contra

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Rejeitada pelo presidente Lula (PT), a equiparação de facções criminosas a grupos terroristas é apoiada por 72% da população do Rio, de acordo com dados da pesquisa Genial/Quaest.

O debate acerca do tema foi retomado na semana passada após a megaoperação contra o Comando Vermelho realizada na terça-feira nos complexos da Penha e do Alemão. A maior parte da população também se coloca a favor de outras medidas de endurecimento de penas a criminosos discutidas no Congresso e que são alvo de disputa entre governo e oposição.

O enquadramento das facções, embora tenha menor adesão entre lulistas (49%) e eleitores que se identificam com a esquerda (36%), ganha amplo apoio dos demais grupos de eleitores: 74% entre os que se identificam como independente; e 91% e 95% entre bolsonaristas e grupos que se identificam com a direita, respectivamente.

O endurecimento da pena de prisão para homicídios a mando de facções tem apoio de 85% dos moradores do Rio ouvidos pela Quaest; é rejeitado por apenas 10%.

A pesquisa testou ainda a percepção do público sobre o “fim das saidinhas” de presos em datas comemorativas, também alvo de uma disputa entre o governo e o Legislativo — no ano passado, o Congresso derrubou um veto de Lula a um texto que impedia a continuidade do benefício. Ao serem questionados sobre o tema, 53% dos entrevistados se colocaram a favor do fim das saídas temporárias dos detentos, mesmo entre aqueles que registram bom comportamento e já cumpriram a maior parte da pena. A maioria (62%) também defendeu a retirada do direito a visitas íntimas para presos ligados a facções.

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