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POLÍTICA

EUA desaconselham investir no Brasil: “juízes fora de controle”

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Funcionário da Casa Branca, Michael Jensen disse a empresários participantes do Fórum de Desenvolvimento do Lide em Washington, capital dos Estados Unidos, que o governo Donald Trump não recomenda investimentos no Brasil atualmente, porque há “juízes fora de controle” no país.

Jensen é diretor sênior para assuntos do Hemisfério Ocidental no Conselho de Segurança Nacional e responsável pela América Latina. Segundo ele, as oportunidades financeiras no Brasil estão “limitadas pelo ambiente político”. Quando o governo dos Estados Unidos têm que intervir em favor de empresas dos Estados Unidos contra juízes fora do controle, que colocam pessoas na cadeia sem prisão, tentam tirar direitos constitucionais de cidadãos dos Estados Unidos, que roubam dinheiro das empresas, esse não é o tipo de ambiente que recomendamos a ninguém.

Portanto, oportunidades agora são limitadas pelo ambiente político. Infelizmente – declarou ele aos participantes do fórum.Jensen também é tenente-coronel reformado da Força Aérea dos Estados Unidos. Ele não chegou a mencionar diretamente o nome dos juízes a quem se referia. Recentemente, contudo, os EUA suspendeu os vistos de oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF): Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flavio Dino, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.

Além disso, Moraes foi sancionado com a Lei Magnitsky, utilizada pelos EUA para punir violadores de direitos humanos ao redor do mundo. O magistrado é responsável pelas multas e bloqueios de perfis nas big techs norte-americanas, e o relator de inquéritos polêmicos no Brasil, incluindo o do suposto golpe de Estado.

POLÍTICA

Após condenação de Bolsonaro, Arruda (PL) faz reunião politica com pré-candidato do PT, Leandro Grass.

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Aliança de PL com PT repercute mal nas redes

A política brasiliense ganhou novo capítulo na quarta-feira (10), quando o ex-governador José Roberto Arruda (PL) e o pré-candidato ao Governo do Distrito Federal Leandro Grass (PT) participaram juntos de uma reunião com apoiadores na Vila Telebrasília. O encontro, que reuniu cerca de 20 pessoas em uma cerimônia discreta, levantou especulações sobre uma possível aliança entre dois campos historicamente antagônicos. Arruda, filiado ao PL, partido ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, surpreende ao aparecer ao lado de Grass, que em julho deste ano foi saudado pessoalmente por Lula e pela primeira-dama Janja ao assinar sua ficha de filiação ao PT. A cena, incomum no cenário político local, repercutiu de forma negativa nas redes sociais, onde usuários criticaram a aproximação de projetos considerados incompatíveis. A reunião alimenta dúvidas sobre os rumos da pré-campanha de Grass e sobre as reais intenções políticas de Arruda neste processo eleitoral.

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POLÍTICA

“Zanin, como ex-advogado de Lula, sabe que está fazendo uma sacanagem com o Bolsonaro”, dispara Mario Sabino, que detesta o ex-presidente

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O jornalista Mario Sabino voltou suas críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, afirmando que o magistrado, por ter sido advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estaria agindo de forma parcial em processos envolvendo Jair Bolsonaro.

“Zanin, como ex-advogado de Lula, sabe que está fazendo uma sacanagem com o Bolsonaro”, disparou Sabino, conhecido por sua oposição a Lula.

A declaração ocorre em meio à polêmica sobre a participação de Zanin em julgamentos relacionados ao ex-presidente Bolsonaro. A defesa do ex-chefe do Executivo chegou a solicitar o afastamento do ministro, alegando suspeição por conta de sua ligação anterior com Lula.

Zanin, por sua vez, afirmou não ver impedimento para atuar em casos envolvendo Bolsonaro. O ministro ressaltou que avalia cada pedido de suspeição ou impedimento “caso a caso” e negou qualquer sentimento pessoal que pudesse comprometer sua atuação.

A discussão reacende o debate sobre a independência e imparcialidade no Supremo, especialmente diante da polarização política no país. Para críticos, a presença de Zanin em julgamentos contra Bolsonaro coloca em xeque a isenção da Corte; já seus defensores afirmam que sua atuação segue parâmetros técnicos e jurídicos, sem espaço para vieses políticos.

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POLÍTICA

Cartel de Maduro será “confrontado como a Al-qaeda”, diz Secretário de Guerra dos EUA

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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, afirmou nesta semana que grupos narcoterroristas, incluindo o chamado Cartel de los Soles, associado ao governo de Nicolás Maduro, serão “confrontados como a Al-Qaeda”. A declaração eleva a tensão entre Washington e Caracas, em meio a acusações de envolvimento do presidente venezuelano e de militares de alto escalão no tráfico internacional de drogas.

Durante entrevista coletiva, Hegseth declarou que “quem tentar traficar drogas para os Estados Unidos enfrentará operações militares” e que esses grupos serão tratados “como terroristas, como narcoterroristas”. A fala ocorre após o governo norte-americano designar formalmente organizações como o Cartel de los Soles e o Tren de Aragua como entidades terroristas estrangeiras.

As acusações contra Maduro não são novas. Desde 2020, promotores federais em Nova York o acusam de liderar uma conspiração criminosa com o objetivo de “inundar os EUA de cocaína”. O Departamento de Estado chegou a oferecer uma recompensa de 50 milhões de dólares por informações que levem à prisão do líder venezuelano.

Em resposta, o governo de Caracas reforçou sua retórica contra Washington e mobilizou tropas. O ministro da Defesa da Venezuela declarou que o país está preparado para uma “guerra prolongada” em caso de agressão militar. Maduro, por sua vez, acusou os EUA de promoverem uma “operação imperial” para desestabilizar sua permanência no poder.

Especialistas alertam que a expressão “como Al-Qaeda” não significa necessariamente a repetição de operações militares em larga escala, como no Afeganistão. O termo pode indicar a adoção de medidas jurídicas e militares mais duras contra os grupos designados como terroristas, incluindo operações seletivas, sanções ampliadas e maior uso de inteligência.

Ainda assim, a escalada verbal reacende temores de confronto direto. Nos últimos meses, os EUA intensificaram a presença de navios de guerra e submarinos no Caribe, em operações de vigilância e combate ao narcotráfico.

Enquanto isso, analistas apontam que o chamado Cartel de los Soles não funciona como uma organização criminosa tradicional, mas como uma rede difusa de corrupção e conluio entre militares e políticos venezuelanos. Para críticos, essa característica torna ainda mais complexa qualquer ação de combate frontal.

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