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POLÍTICA

Cartel de Maduro será “confrontado como a Al-qaeda”, diz Secretário de Guerra dos EUA

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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, afirmou nesta semana que grupos narcoterroristas, incluindo o chamado Cartel de los Soles, associado ao governo de Nicolás Maduro, serão “confrontados como a Al-Qaeda”. A declaração eleva a tensão entre Washington e Caracas, em meio a acusações de envolvimento do presidente venezuelano e de militares de alto escalão no tráfico internacional de drogas.

Durante entrevista coletiva, Hegseth declarou que “quem tentar traficar drogas para os Estados Unidos enfrentará operações militares” e que esses grupos serão tratados “como terroristas, como narcoterroristas”. A fala ocorre após o governo norte-americano designar formalmente organizações como o Cartel de los Soles e o Tren de Aragua como entidades terroristas estrangeiras.

As acusações contra Maduro não são novas. Desde 2020, promotores federais em Nova York o acusam de liderar uma conspiração criminosa com o objetivo de “inundar os EUA de cocaína”. O Departamento de Estado chegou a oferecer uma recompensa de 50 milhões de dólares por informações que levem à prisão do líder venezuelano.

Em resposta, o governo de Caracas reforçou sua retórica contra Washington e mobilizou tropas. O ministro da Defesa da Venezuela declarou que o país está preparado para uma “guerra prolongada” em caso de agressão militar. Maduro, por sua vez, acusou os EUA de promoverem uma “operação imperial” para desestabilizar sua permanência no poder.

Especialistas alertam que a expressão “como Al-Qaeda” não significa necessariamente a repetição de operações militares em larga escala, como no Afeganistão. O termo pode indicar a adoção de medidas jurídicas e militares mais duras contra os grupos designados como terroristas, incluindo operações seletivas, sanções ampliadas e maior uso de inteligência.

Ainda assim, a escalada verbal reacende temores de confronto direto. Nos últimos meses, os EUA intensificaram a presença de navios de guerra e submarinos no Caribe, em operações de vigilância e combate ao narcotráfico.

Enquanto isso, analistas apontam que o chamado Cartel de los Soles não funciona como uma organização criminosa tradicional, mas como uma rede difusa de corrupção e conluio entre militares e políticos venezuelanos. Para críticos, essa característica torna ainda mais complexa qualquer ação de combate frontal.

POLÍTICA

GLO só foi feita no Pará devido ameaças do Comando Vermelho ao evento

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A Garantia da Lei e da Ordem (GLO), decretada nesta segunda-feira (3), em Belém, foi impulsionada por ameaças de facções criminosas à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), segundo fontes do governo.

Um ofício com alerta sobre as ameaças a policiais foi enviado pela Polícia Federal (PF) do Pará ao governo federal, antes da megaoperação no Rio de Janeiro na semana passada, que terminou com mais de 120 mortos.

O alerta foi para possíveis ataques por integrantes da facção criminosa Comando Vermelho na capital paraense, que sedia a COP30 até 21 de novembro.

O ministro da Defesa, José Múcio, teria sido informado sobre o documento uma semana antes da operação. Múcio e o governo Lula têm resistência a decretar GLO, mas foram convencidos diante do cenário de necessidade de garantir a segurança no evento internacional.

Em outra frente, nesta segunda-feira (3), cerca de vinte órgãos, entre eles a PF e o Ministério da Justiça, participaram de uma reunião de emergência para discutir a segurança na COP 30. Foram registrados casos de furtos e outros problemas de segurança na área do evento.

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POLÍTICA

“Não iremos retroceder. Quem portar uma arma de guerra está cometendo um atentado contra a democracia”, diz governador Cláudio Castro

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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), reafirmou nesta semana a postura do governo estadual no combate ao crime organizado e ao uso de armamento pesado por civis. Em declaração publicada nas redes sociais, Castro afirmou: “Não iremos retroceder. Quem portar uma arma de guerra está cometendo um atentado contra a democracia.”

A fala reforça o discurso do governador após operações recentes contra milícias e facções que utilizam armamentos de uso restrito das Forças Armadas. Segundo Castro, o enfrentamento desse tipo de criminalidade é essencial para preservar o Estado de Direito e a segurança da população fluminense.

“Quem empunha uma arma de guerra contra o povo e contra a polícia atenta contra a democracia”, escreveu o governador em seu perfil no X (antigo Twitter). A declaração veio acompanhada de vídeos em que ele defende a continuidade das ações integradas entre as forças de segurança estaduais e federais.

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POLÍTICA

Celina Leão, de direita, lidera pesquisa para governo do Distrito Federal

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A vice-governadora Celina Leão (PP) aparece na liderança isolada das intenções de voto para o Governo do Distrito Federal em todos os cenários testados pela pesquisa Real Time Big Data, divulgada nesta terça-feira (4). Em cada uma das três simulações realizadas, Celina obtém pelo menos o dobro das intenções de voto em relação ao segundo colocado.

No primeiro cenário, que inclui o ex-governador José Roberto Arruda, Celina aparece com 40% das intenções de voto, enquanto Arruda registra 20%.

A pesquisa ouviu 1.200 eleitores entre os dias 2 e 3 de novembro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

No segundo cenário, sem a presença de Arruda, a vice-governadora amplia a vantagem e chega a 50% das intenções de voto. O deputado distrital Leandro Grass (PT) aparece em segundo lugar, com 15%.

Já no terceiro cenário, em que Celina enfrenta apenas Ricardo Capelli (PSB), ela venceria com 54% dos votos, contra 14% do socialista. Os votos brancos e nulos somaram 13%, enquanto 19% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

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